IASD Americanópolis

José Bates

No fim da tarde, o oficial de plantão mandou o jovem José (ainda inexperiente) subir num dos mastros para esquadrinhar o mar à procura de outras embarcações. Não vendo nada, ele começou a sua descida. De alguma forma escorregou, não conseguiu firmar-se e caiu na direção do convés. No último instante, agarrou-se a uma corda e, em vez de ter uma morte quase certa, espatifando-se no convés, foi lançado ao mar. Mergulhou mais e mais nas profundezas.

– Homem ao mar! Homem ao mar! – gritou um dos marujos que o vira caindo. Correndo para a popa, o capitão e seus homens fixaram os olhos nas rodopiantes águas atrás do navio. Não havia sinal do marinheiro que havia caído.

O peso de sua roupa, especialmente das botas, arrastava José cada vez mais para o fundo. Após um tempo que lhe pareceu uma eternidade, ele voltou à tona, mas suas roupas estavam tão encharcadas que ele não conseguia nadar. O navio continuava avançando, e as chances de resgate minguavam rapidamente.

José caíra exatamente onde o tubarão havia estado o dia inteiro.

Quer saber o fim da história? O livro “Retrato dos Pioneiros” (Norma J. Collins, CPB, 2007) torna reais detalhes inspiradores da vida dos primeiros adventistas.